segunda-feira, janeiro 01, 2007

RETROSPECTIVA DE 2006

Mais um ano se passou, muita coisa aconteceu.



Em termos Mundiais, a discussão acerca do aquecimento global perdurou e intensificou-se. Al Gore, com o seu documentário, deu uma pedrada no charco e sensibilizou sobremaneira o Mundo para esta problemática. Trata-se acima de tudo de uma disfunção climática global com um progressivo aumento da temperatura no globo, de cujas consequências são imprevisíveis.
Embora exista uma larga margem para especulação (dando azo por vezes a teorias catastrofistas e alarmistas muito pouco fundamentadas), é indubitável que urge diminuír a agressão ao Planeta Terra por via dos vários tipos de poluição.

Portugal mudou um pouco. Somos hoje em dia um país moderno, mas com os mesmos vícios de sempre. Descoordenação, falta de cooperação, rivalidades, incompetência, corrupção e nenhum pragmatismo. Falta visão, dispensa-se a burocracia e existem demasiadas entidades responsáveis pelo ordenamento do território. O Simplex e o PRACE são benvindos mas insuficientes.
Turisticamente falando, foi mais um ano positivo para Portugal. Continuou a tendência de subida, tanto ao nível da ocupação como das receitas. A qualidade dos serviços e da oferta é consideravelmente superior, embora seja necessário subir alguns patamares para nos diferenciarmos de destinos "baratos" como o Brasil, Norte de África e até Espanha.
A Costa de Caparica teve um ano positivo e negativo.
Positivo porque se criaram condições para desmassificar um pouco o turismo balnear e, por outro lado, internacionalizar-se a procura com uma maior afluência de turistas estrangeiros.
Negativo, a inconsequência do bem intencionado Polis que não ata nem desata. Ainda a total descoordenação entre actores responsáveis pelo território da freguesia, bem visível na situação caricata que se tornou o avanço do Mar em São João da Caparica. E esta é a ameaça mais séria ao desenvolvimento futuro da Costa de Caparica.