CICLOVIAS E MOBILIDADE
A semana da mobilidade começou e as actividades multiplicaram-se. Alguma animação, ideias interessantes e entretenimento foram o ponto de ordem neste fim-de-semana. Quanto ao objectivo desta semana - o uso de transportes amigos do ambiente e, especialmente, a não utilização do carro - pouco foi feito.
A Costa de Caparica apresenta uma situação geográfica óptima para a concretização de um Plano de Mobilidade centrado nas ciclovias, em articulação com os meios de transporte público locais. Mas andamos todos tão preocupados com os avanços e recuos do Polis, que nos despreocupamos de tudo o resto. A Mobilidade é uma questão premente para a Costa de Caparica e todo o seu desenvolvimento é actualmente constrangido pelo estacionamento caótico, congestionamento das vias rodoviárias e insuficiente oferta de transportes públicos de qualidade e a baixo preço. E a solução NUNCA passará pela construção de mais estradas, tal como pretendem fazer nas Terras da Costa, ligando a Estrada Florestal de acesso às praias Sul à Via Rápida.
Existe actualmente uma ciclovia de 3km entre Stº Antº da Caparica, Sº João da Caparica e Costa da Caparica. Insuficiente, claramente insuficiente. E a sua utilização é praticamente nula, tal como a ciclovia do Parque da Paz. As infra-estruturas no Concelho de Almada começam a aparecer mas a adesão às mesmas é escassa, facto passível de reflexão séria. A ciclovia deve ser entendida como uma infra-estrutura integrada e interligada em rede, de forma suficientemente ampla para que valha realmente a pena deixar o carro em casa.
A Costa de Caparica apresenta uma situação geográfica óptima para a concretização de um Plano de Mobilidade centrado nas ciclovias, em articulação com os meios de transporte público locais. Mas andamos todos tão preocupados com os avanços e recuos do Polis, que nos despreocupamos de tudo o resto. A Mobilidade é uma questão premente para a Costa de Caparica e todo o seu desenvolvimento é actualmente constrangido pelo estacionamento caótico, congestionamento das vias rodoviárias e insuficiente oferta de transportes públicos de qualidade e a baixo preço. E a solução NUNCA passará pela construção de mais estradas, tal como pretendem fazer nas Terras da Costa, ligando a Estrada Florestal de acesso às praias Sul à Via Rápida.
Pretexto para urbanizar terrenos agrícolas ? Provavelmente. Solução para alguma coisa ? Não. Precisamos de ciclovias e meios de transporte alternativos públicos, acessíveis e baratos.
2 Comments:
Concordo absolutamente contigo. Estando a estudar aqui em Delft (na Holanda), e vendo a quantidade de bicicletas por aqui, reflecti no que impediria a Costa de ter um sistema igual...
Toda a Margem Sul devia ter um sistema pluri municipal em todo o arco ribeirinho Sul.
O haver só mente troços desgarrados é potenciar um perigo para os utilizadores e de nada serve.
Parabéns pelo Post.Oportuno.
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