sábado, janeiro 20, 2007
sexta-feira, janeiro 12, 2007
O POLIS EM MOVIMENTO !
segunda-feira, janeiro 08, 2007
PS QUER ERRADICAR BARRACAS NA COSTA - SAIBA COMO !
São sobretudo africanos, mas também imigrantes do leste e muitos ilegais, que residem “sem qualquer tipo de condições e higiene” nestas “favelas das Terras do Lello e das Terras do Abreu”, do lado esquerdo da via rápida., frisa Ricardo Martins. Uma situação “sem solução à vista”, que se tem vindo a agravar “nos últimos dois anos” e que “não casa com a vocação turística que se pretende para a Costa”, garante Ruben Raposo, presidente da concelhia do PS de Almada.
O problema, admite Ruben Raposo, deve-se à “permissividade e incapacidade de intervenção por parte da autarquia almadense”. Mas a Câmara de Almada garante que a intervenção em construções ilegais “faz parte do trabalho diário da fiscalização municipal e das forças policiais” e que o programa de realojamentos “tem vindo a ser executado e prossegue em 2007, abrangendo as situações recenseadas”.
Os socialistas pedem o “realojamento dos cidadãos que vivem nesse bairro, mas também que as autoridades reprimam as ilegalidades”. No entanto estão contra os 144 fogos previstos no âmbito do Polis para a Mata de Santo António, uma zona que querem apenas como “espaço de lazer”, admitindo também que esses fogos são “insuficientes para a dimensão do problema”, até porque existem outros bairros degradados, como o Bairro do Marcelino e o bairro cigano da Rua do Juncal, onde vivem centenas de famílias.
Em plena Paisagem Protegida, numa das pouquíssimas faixas de terreno minimamente salvaguardadas do betão e que se mantêm com predominância agrícola, os Srs Ricardo Martins e Ruben Raposo do PS pretende construír uma mega gueto para todos quantos caibam nas favelas improvisadas da Costa, a reboque da "construção privada" que nunca é demais para esta nossa classe política. Será que para o Sr. Dr. Ruben Raposo blocos de apartamentos em série casam com a tão propalada vocação turística da Costa ?
ESTORIL/CASCAIS VERSUS COSTA DE CAPARICA
quarta-feira, janeiro 03, 2007
REFORÇO DAS DUNAS CUMPRE OBJECTIVO ?
A situação é grave. Mais cedo do que se esperava, a areia depositada há 3 semanas desapareceu quase por completo. Uma enorme vala subsiste e alarga-se no local adjacente ao Bar Búzio, existindo em redor várias provas da fúria das marés que até bocados do paredão arrancou.
Foram anos a fio de incúria e desleixo para com a Costa de Caparica, área turística de excelência da Área Metropolitana de Lisboa, votada a uma estranha secundarização que se reflecte em praticamente todos os quadrantes. O colapso parece iminente e, caso não sejam tomadas medidas sérias e objectivas, todo o terceiro mundismo que envolve parques de campismo para o turista pé descalço, bairros blindados do mar por betão e bares de praia pelo mar adentro, pode vir a desaparecer brevemente - a bem ou a mal.
As obras em curso assemelham-se a uma muralha de areia construída por crianças no Verão, com camiões a apressarem-se a depositar areia antes que uma nova onda chegue e arrase tudo. Amadorismo atroz é pouco para apelidar uma obra que de científica não tem nada, lançando ao (m)ar centenas de milhares de euros que não passam de cosmética para as televisões verem.
Serão 3 meses aflitivos. Até Março, prevê-se que as marés e ondulação atingam altos níveis de violência e causem ainda mais estragos. O Parque de Campismo do INATEL encontra-se evacuado - i.e., as roulotes recuaram 50 metros - e alguns bares de praia estão perto de serem engolidos. Entretanto, o INAG continua a tratar desta problemática como se de uma brincadeira de praia se tratasse. Uma brincadeira muito cara...
terça-feira, janeiro 02, 2007
REFORÇO DAS DUNAS DESTRUÍDO EM SÃO JOÃO DA CAPARICA
O inevitável aconteceu. Talvez mais cedo que o previsto, o cordão dunar de São João da Caparica entrou novamente em ruptura após a destruição das obras de reforço efectuadas há sensivelmente três semanas.
Mais uma vez ficou patente a incompetência do INAG, entidade que projecta obras complicadíssimas em cima do joelho, num âmbito localizado e sem ter em conta o ambiente e dinâmica envolventes. Foram mais 300.000€ em remendos dunares, a juntar aos milhões entretanto já gastos em obras de protecção do litoral, e que poderiam eventualmente ter sido (bem) aplicados num estudo que de uma vez por todas clarifique e identifique quais os factores indutores do avanço do mar na Costa de Caparica e qual a sua importância. Só com um bom e detalhado diagnóstico se poderão eventualmente definir estratégias e acções concretas com vista à resoluçao desta séria ameaça.
Continua-se a tratar o território como se cada cidade, freguesia, vila ou lugar fosse uma ilha desligada de tudo o resto. Neste caso, a influência chega até às barragens espanholas do Tejo, primeiras retentoras de sedimentos que eventualmente e sem qualquer intereferência, chegariam naturalmente ao Estuário do Tejo e recarregariam as praias da Caparica.
Prevê-se que até ao Verão muitos milhares - quiçá milhões - sejam gastos em remendos e protecções inconsequentes que aguentem por uns tempos as investidas do mar. É um sério aviso para a milagrosa recarga artifical das praias - panaceia para todos os males - que tem data prevista de realização para Março do corrente ano.